quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Recomendações de Natal


Olá a todos!

Em primeiro lugar, se você está achando que, pelo título, vou mostrar aqui alguma receita culinária ultra-mega-secreta de família para a ceia de natal, vá para o http://maisvoce.globo.com/.

Estou aqui para algumas recomendações. A postagem seria diferente, outra abordagem, mas dentre os fatos presenciados hoje, vocês entenderão o porquê da mudança. Vamos lá!

Estava em casa, descansando um pouco, mas não tinha condições nenhuma de descanso, visto este calor insuportável e a vontade incessante de fazer algo. Resolvi dar uma volta pelas ruas. Tinha que comprar alguns papéis de presente que faltavam então fui ao shopping. Detalhe: troquei o estofado confortável e o ar-condicionado do carro pelo meio de locomoção mais antigo: os pés. O shopping é bem perto de casa à pé, 20 minutos, e me evitaria o transtorno todo de estacionamento e filas...

Antes de sair, peguei somente o cartão de débito, chave de casa e o kit-cidadão (como gosto de chamar a carteira de motorista, pois nela se encontra RG, CPF e mais um monte de números sem nexo!). Peguei somente isso, claro, com aquele medo todo de ser assaltado. Só deixaria o celular de brinde, caso alguma fatalidade ocorresse... precisava de um troquinho pro meliante!

É engraçado nos dias de hoje esta falta de paz. Acho que temos mais medo de ser assaltado do que o fato em si.
No caminho, cada vulto que aparecia meu coração acelerava, e sempre este vulto era minha sombra, minha própria sombra queria me assaltar!
Mais alguns passos adiante, um escapamento de fusca resolveu estourar: pronto! Tiroteio, meu Deus! E o idiota que vos escreve colocou as mãos na cabeça e se abaixou, sob pena de gozação. Sorte que estava sozinho na ponte e o fusca já tinha passado.

Aí que começa minha saga pré-natal...
Fui atravessar a rua para entrar no shopping. Estava em frente ao shopping e acho que demorei mais para atravessar uma simples e pequena rua do que no trajeto todo. Nenhum motorista parou e eu estava na faixa. Quando eu dava um passo, sentia o pé do "abençoado" motorista pisando um pouco mais no acelerador.
Atravessei, porque o ônibus que vinha parou no ponto, porque acho que nem ele iria parar.
Entrei no shopping, fiz a compra de dois míseros rolinhos de papel de presente e, ah, esqueci, por pouco eu me ferrava, senti gotas de chuva caindo, mas não choveu, acho que era um prelúdio para o cumprimento de minha missão (e obviamente São Pedro me ajudou a não ir ao shopping em vão, afinal papel de presente molhado não serve pra nada, só pra reciclagem!).
Na hora de sair veio mais uma peça: olhei na porta, que é normal, nada de abertura automática ou coisa do tipo, tinha um homem se esforçando para abrir as duas portas, para uma senhora cadeirante passar.
Fui e de prontidão segurei a outra porta.
O homem não conseguia empurrar a cadeira, que travou no chão. A sua esposa tentava empurrar e nada. Então ele deu a volta, pegou a cadeira de rodas da sogra, ergueu um pouco e conseguiu passar.
Não teríamos problemas algum se não fosse a pobre senhora, que se sentiu um peso morto, tanto foi o constrangimento para que ela simplesmente saísse de lá. Acho que ela se sentiu um nada naquele momento.
Agora que vem o pior: dois seguranças lá fora e não ajudaram, e outra, por que raios não se coloca uma porta automática, que abra lateralmente? Ninguém pensa em deficiente, mas tem várias vagas de estacionamento lá para eles... Pra quê? Pra precisarem de um suplício para entrada e saída do local? Francamente.

Na hora de ir embora, isso já foi em minha saída, o mesmo transtorno na rua para atravessar, quando um rapaz de meia idade, num escort vinho, parou, deu sinal com a mão e eu retribui, dei um jóia, apontei para ele e fiz um sinal com o dedo indicador dizendo: "Parabéns, você foi o primeiro".

Antes eu pensava que pessoas como este cara não mereciam um parabéns, porque ele não fez mais do que a obrigação. Mas aí que vem a reflexão e a intenção desta postagem: será que se todos nós fizéssemos as nossas obrigações, o mundo seria melhor? Claro que sim!
Lixo no chão porque o gari limpa depois, não parar para pedestre porque não tem guarda olhando e temos pressa, dirigir embriagado porque o álcool nos torna exímios motoristas e a mídia/medicina estão erradas e por aí vai...

Às vezes eu volto no tempo e me vejo com 15, 16 anos, quando chegava sorridente em casa e falava: "Pai, tirei 10!" e ele dizia: "Que bom filho, mas não fez nada além de sua obrigação".
Eu ficava nervoso, pensando que a saciedade do meu pai era nula. Mas hoje vejo que ele tem razão... Nossa obrigação é ser 10 em tudo, não devemos ter meio-termo, ainda mais para as leis da vida, para as leis do homem e para as coisas mais banais do mundo.

Aquele filme "Corrente do Bem" mostrava muito disso, tá certo que o final não precisava ser como foi, mas a intenção do filme é essa: cada pequeno ato bom que fazemos, ajudamos outros milhões numa corrente do bem.

E para terminar, vamos lembrar que Natal existe e Papai Noel também, mas não aquele que o comércio do Séc. XIX "midiou"...
Sim, ele existiu de fato. O quarto "Rei-Mago" que quis presentear o Cristo mas chegou atrasado e não presenciou o nascimento, e como penitência passou o resto da vida distribuindo sua riqueza aos necessitados... Isso sim é a simbologia correta do tal Papai Noel, e não um velho barbudo de vermelho que presenteia a criançada com Ben 10, Barbie e Max Steel.

Desejo a todos um feliz natal e façam suas obrigações, é o mínimo que precisamos fazer!
Daniel Augusto "Amarelo" Rainha Rolando

O SONO

É, o sono me fez deixar a postagem tão demorada para ser postada, para amanhã.

Ah, tentei escrever, acho que era só clicar aqui no publicar postagem, mas, pois é, os olhos estão ardendo, as mãos não estão mais me obede cendoo es udsoiuhfeu

sehijfsdu iobrigado hushue e que joiseuf para amañhan

abrçaoss
amareloeauu

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Raiane, demorou mais chegou... Não os 3 anos, a postagem!



Tudo começou, há um tempo atrás, na ilha do sol... hahaha brincadeira.

25 de Outubro de 2008 eu agradeço todos os dias por não ter avançado demais...
26 de Outubro de 2008 eu agradeço todos os dias por ter sido "lento, porém inteligente"
07 de Novembro de 2008 eu agradeço todos os dias por ter escolhido a data certa.

Tá vou explicar.

Hoje completamos 3 anos de namoro. Um recorde para ambos, mas um recorde bom, que com certeza vou querer bater todos os anos.
A Raiane sempre reclamou de nunca ter recebido uma postagem minha aqui, e isso é fato. Minha família também reclama. O fato é que minha percepção, minha não, de todos, é nunca valorizar quem carrega mais o piano por nós. E a gente vem com a desculpa de "ah, eu ligo e mando mensagem todos os dias, falo 'Eu te amo' todos os dias..." e tem-se desculpa para tudo.

O bom de tudo isso é que deixei a data de hoje, 3 anos após o nosso diálogo clichê de todo bom e duradouro namoro "Você quer namorar comigo?", "Sim!" foi realizado.
Na rua Embaixador Ítalo Zappa, nº 257, quando eu criei coragem e pensei comigo mesmo muito se ia ou não largar a vida "insana".

Pensei, e muito, culpa da minha irmã que disse: "Você quer mesmo ficar com a Raiane? Ela é pra casar, não vai fazer a menina sofrer porque ela é muito boa!"

Enfim, minha irmã tocou o terror mas eu a agradeço muito por isso. Pois comecei a conhecer a Raiane como se fosse realmente para casar, mesmo com pouco contato. E isso nos tornou namorados mais cedo e mais certo!

E o tempo passou, três anos passaram, e claro, muita briga, discussão, mas os momentos felizes ultrapassam muito os momentos de tensão.
Certo dia, depois de uma briga boba, que não lembro qual foi, mas que ambos ficaram momentaneamente magoados, um amigo meu, que sempre me pede conselhos e não sabe se aconselhar sozinho me disse, ao me ver se "auto-questionando" se era o que eu queria realmente. Foi quando ele disse: "Você tem que colocar na balança o que sente de ruim agora e medir com as qualidades dela e com o que nela fez você se apaixonar e escolhê-la. Se realmente depois disso você tiver este pensamento de angústia, sigam seus caminhos a sós".

Foi o ponto-chave para mim. Não restava dúvidas de que com certeza o que eu queria era ficar do lado dela. Foi um momento único de reflexão em toda minha vida e claro, foi a primeira e única cartada certa que esse meu amigo deu como conselheiro amoroso.

O engraçado de tudo isso é que eu não sou ciumento e isso é algo criminoso para as mulheres, elas ficam loucas, acham que não são amadas e blá blá blá. Mas isso é o meu trunfo com a Raiane, pois eu tenho certeza absoluta que dentro dela ela se sente muito amada e que tudo isso é um excesso exorbitante de confiança que ela passa pra mim. Não é que eu confio no meu taco, como dizem os machos alfa de plantão, até porque eu to longe de ser alfa! Tá certo que hoje eu consegui abrir a garrafa de coca-cola... sempre é a Raiane quem abre... pronto, falei!

E claro, ela não vai querer nunca perder esse partidão, afinal quem é a única pessoa do mundo que a faz rir até depois de uma briga das feias? Não tem jeito, é nossa química, e dom.

Talvez o texto tenha ficado grande pra caramba, mas mesmo assim não expressam os 1100 dias juntos... Foram muitas coisas boas, e sempre a esperança e a certeza de que coisas melhores virão.

Ontem fomos a um casamento de um primo-amigo meu, mais um da turma "indo". Temos esta impressão de separação no casamento, mas não. Vemos muitos amigos casados que são ainda mais amigos nossos. Amadurecimento não é esquecimento. E por isso eu não tenho medo algum em dizer que a Raiane é mulher com quem eu quero amadurecer. Mas sem piadas sem graça dizendo "Ah, por isso que o apelido dele é Amarelo".

Quanto as diferenças entre nós. É Raiane, a gente é diferente pra caramba!
Primeiro que eu sou homem e você é mulher.... hahahaha (que bom).
Mas diferenças todos têm e essa é a graça de se viver a dois. Eu acho que eu não aguentaria viver comigo mesmo todos os dias, às vezes eu não me aguento sendo um só. O que vale é viver as diferenças, compreender que cada um pensa de um jeito e, enfim, isso que é o amor.

Para finalizar, minha sogra certa vez disse o que significa o nome Raiane, e eu já ouvi outras inúmeras versões, mas para mim, só tem uma versão: AMOR DA MINHA VIDA.

Eu te amo, Raiane, parabéns pelo nosso aniversário e quem gostou curte no facebook! aeeeeeeeeeeeeee

P.S.: Temos inúmeras fotos melhores, mas esta com certeza é a que eu sempre vou gostar mais, então.... taí!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

asuehify jioi euhu

Hoje estou feliz.

Ralando muito, muitas provas, muito trabalho, mas estou me sentindo cada vez mais útil para mim mesmo e meus resultados são provas concretas disso.

Por mais que eu sempre tenha dado uma de "bonzão" na vida, falando pelos quatro cantos que eu era bom nisso ou naquilo (coisa feia né? kkk), na verdade isso escondia o fato de que eu nunca pensei ser capaz de nada, tanto de ser um bom profissional, quanto de ser um bom estudante de engenharia.

O fato é que estou me surpreendendo com os bons resultados na faculdade (não são exemplares, a nivel Nerd da situação, mas estou acima da média da sala, ou pelo menos na média!), e no trabalho me mostrei "peitudo" ao encarar um desafio "sem ônus nem bônus" apenas para mostrar que sou capaz. Agradeço a Deus e aos meus colegas da fábrica que aceitaram comigo o desafio... e aos amigos da faculdade que sempre incentivam e sempre nos ajudamos entre si.

That's all, não quero abandonar o blog, mas esse final de ano sempre é difícil...

Abraço!!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Onze de Setembro

Depois do dia 11 ter passado a praticamente 24 horas (um pouco menos até o momento), darei minha opinião sobre o fato, dez anos depois do ocorrido e depois de dez anos pensando sobre o assunto.

O fato é que minha opinião sobre a importância do acontecimento e o que vem por trás disso, por mais absurda, sensacionalista e/ou conspiratória que seja esta minha opinião, uma coisa é fato: os fins não justificaram os meios. Vou tentar explicar.

Primeiro a minha opinião sobre o que foi esse 11 de Setembro.
Em 2001 o mundo estava na eminência de uma crise financeira, principalmente naquela região ao norte da América... enfim, logo depois deste acontecimento no coração financeiro dos EUA, parece que as coisas melhoraram... OK, só adiou a crise, que veio "feia" entre fim de 2008 e início de 2010.
Não consigo entender toda a maldade envolvida no assunto, pois se minha opinião é, em parte, verdadeira, houve uma ligação entre os ocorridos com esta súbita melhoria na economia. Quem ganhou com isso? Todos, exceto os que morreram, claro.

Segundo, agora, o que realmente eu quis dizer com "Os fins não justificaram os meios".
Quantas pessoas morreram no ataque? Duvido que mais pessoas que morreram no Afeganistão, no Iraque, no tal "combate ao terrorismo". Engraçado é combater terror com terror, num mundo onde o Grande Mestre Gandhi ensinou que não precisamos vencer uma batalha com armas, bombas, minas ou soldados, e sim com amor, paz, conversa e compreensão.

Agora pergunto ainda: já se passaram dez anos, o "responsável" já foi calado (será?) no início do ano, quem morreu, já se foi e quem precisou ganhar medalha de herói já ganhou (inclusive os sobreviventes já devem até ter acabado as terapias com psicólogos), por que não esquecem deste assunto? Por que não viram a página e acabam com as barreiras e preconceitos com as diferentes etnias, raças, povos?

Espero não ouvir mais sobre este assunto, a não ser que seja um exemplo bom tirado deste ocorrido, como o caso de uma viúva que criou uma ONG para ajudar as viúvas afegãs. Aí sim seria válida uma breve lembrança.

"Ouço o que todos me dizem, mas só escuto o que é bom. Todo ser humano tem a capacidade de ver algo de bom em qualquer ocasião, basta ter otimismo e querer. Afinal, entre o copo meio cheio ou meio vazio, prefiro o copo todo cheio."

domingo, 4 de setembro de 2011

Domingo após domingo

Cá estou, passadas uma hora e nove minutos da virada do sábado para domingo.
Estou em minha cama, tomando uma Stella Artois, vendo "Mestres da Restauração" no History Channel (programa que Huck se inspirou para fazer o "Lata Velha"), tentando arrumar um pouco de sono para dormir.

Fato, tirar um cochilo de tarde não é nada bom, de verdade.

Passei a semana escrevendo e reescrevendo o que postar, algo espontâneo como tenho sido ultimamente, mas é complicado admitir que sempre que pensei em algo legal, não estava próximo ao computador ou não tinha uma caneta e um papel disponíveis. Mas está tudo bem.

Opinião Amarela de hoje.
Fui ao supermercado comprar chocolate para agradar meu amor, sim eu posso ser romântico e ela ama chocolate, é o único suborno e meu único concorrente no coraçãozinho dela... mas não é sobre o coração da Raiane que estou falando.
No supermercado encontrei uma amiga que há tempos não via, tempos em torno de três anos... e a gente saía todos os finais de semana juntos, sempre a mesma galera, e hoje, depois de três imensos anos, nos encontramos ao acaso em um supermercado. Sim, os dados lançados tornaram o encontro uma incrível coincidência, porque é difícil eu entrar naquele supermercado que eu fui e o mundo é tão grande para que nós tivéssemos nos encontrado lá.
Enfim, conversamos um pouco e no final da conversa aquela frase de praxe: "Vamos marcar de fazer alguma coisa, reunir o pessoal..." aí eu me lembrei de uma comunidade que eu encontrei há um tempo atrás no Orkut que se intitulava "Vamos marcar de nos encontrarmos" ou coisa do tipo, e a foto da comunidade eram duas caveiras conversando.

Não preciso dizer nada né?

A minha opinião de hoje é que precisamos encurtar as distâncias, principalmente das pessoas que gostamos. Não há nada que separe dois amigos de verdade. Nada mesmo!
Não tem namoro, trabalho, estudo, nada separa uma amizade verdadeira. Se o distanciamento foi inevitável, mas o Facebook, Orkut, MSN, telefone sempre encurtou esse distanciamento entre os amigos, sim, a amizade é verdadeira.
Agora, se houve o distanciamento e não houve uma reaproximação, ou não gerou saudade, então não era amizade.

Rimou!
Vou repetir:
"Se houve o distanciamento e não houve uma reaproximação, ou não gerou saudade, então não era amizade!"

Bom final de semana e que as distâncias diminuam!
Amarelo, vulgo Daniel

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Muito, muito tempo atrás

Pois bem, a correria rotineira que nos faz sentir vivos (e mortos ao mesmo tempo) voltou em Agosto, e como sempre, meu blog fica deprimido com a falta de textos novos e visitantes ociosos.

Resolvi escrever então, para não perder o costume.

Na verdade tenho vários textos prontos, inclusive continuações prometidas, mas não estão aqui, e quis fazer algo espontâneo.

O final de semana foi bom.
Assisti UFC que eu não gosto, mas pelo menos deu Brasil, ou melhor, o Brasil deu porrada demais!
Depois comentei no Facebook que não via graça todo aquele sangue, e que não considerava um esporte propriamente dito, porque só basta ser forte, manjar um pouco de cada arte e fazer arte, levei porradas (ou no Facebook "cutucadas") como se todo mundo devesse gostar disso... bom eu não gosto.

Eu gosto de futebol, basquete, vôlei, surfe, skate, judô, formula 1, counter strike... enfim, mas vale tudo não. Mas não é porque eu não gosto que eu não deva viver! hahaha
Tirando a saraivada no Facebook, terminei a noite fantasticamente bem ao assistir no canal TCM (que é fabulosamente bom e nostálgico) The Blues Brothers, com o falecido John Belushi e com Dan Aykroyd. filme muito bom, brilhante trilha sonora e aquele humor sem explorar sexualidade ou mal caratismo, como vimos em muitos filmes hoje em dia!

Domingo foi legal também, teve futebol, teve soneca no sofá da sogra, teve café da tarde com a família (doida de sempre, diversão de sobra!).

E não é que segunda-feira acordei do mesmo jeito de sempre: de mau humor por ter dormido mal...
Mas fiquem tranquilo, terça-feira acordo 80%, quarta 60%, quinta 40%, sexta 20%, sábado e domingo sem estresse algum.
O que vale é guardar pra si mesmo, evitar falar ou fazer bobeira, porque pessoas de mau humor podem tudo, TUDO MESMO!

Hora de dormir, afinal amanhã 80% de meu ser acordará estressado, de mau humor mas depois das 10h da manhã tudo se resolve, como num passe de mágica, que quem dera eu fizesse mágica para começar todos os dias às 10...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Life must go on

Depois de acontecimentos marcantes em minha vida, hoje resolvi escrever de novo, e não, ainda não é o Donatto que pediu para aparecer...

Gostaria apenas de desejar a todos paciência. Pois este mundo está exigindo muito este atributo e nem todos tem condições concretas de caminhar com suas próprias pernas, quando a paciência  faz o ar faltar.

Respirar fundo, pensar 34 vezes em uma praia ou uma cachoeira, fazer uma prece, e aí sim, dizer algo a alguém... resultados impressionantes: o cravo vai virar rosa...

O problema das mentes de hoje é a compilação extrema de dados. A capacidade de resposta espontânea é boa e ruim ao mesmo tempo. Precisamos voltar a pensar antes de responder a alguém e, principalmente, precisamos saber perdoar e pedir perdão.

Não há fardo pior no mundo que o arrependimento, e palavra dita, palavra gravada.

Boa semana a todos.
Bebi três latas de cerveja, portanto a ortografia e gramática fica a critério de vocês terem ou não paciência para ler se tiver algo errado.

E tenho dito!
Amarelo, o amigo já maduro

terça-feira, 26 de julho de 2011

"J"



Jonas, hoje é seu aniversário.

Sei que o momento não parece de comemoração, as peças que a vida nos prega as vezes parecem difíceis de acreditar e, infelizmente, difíceis de aceitar. Mas devemos aceitar, afinal "morrer faz parte da vida".

Mas devo te dizer que é momento sim de comemorar, pois tê-lo como amigo é sempre algo a se comemorar, aliás, termos amigos torna a vida mais fácil e isso é sempre digno de comemoração.

Nosso céu perdeu uma estrela, mas ainda continua iluminado, pois há uma constelação, uma legião de amigos que iluminam ainda nossa vida, e aquela estrela que se apagou, você sabe, como bom "quase físico" que foi, que mesmo sem brilho ela ainda possui uma força imensa, capaz de fazer nossos pensamentos sempre se direcionarem a ela quando olharmos, no cantinho do céu onde ela estava e não mais a encontrarmos.

Na vida tudo passa, mas o que fica deve ser valorizado. O amor da família, o amor da companheira ou do companheiro, e o amor dos amigos. Isso é que levamos daqui e isso é que nos dá força para acordar todos os dias e pensar: vou estudar para um dia ter uma churrasqueira e piscina para receber os amigos, nem que seja churrasqueira de roda de caminhão e a piscina uma caixa d'água.

Até porque nós nunca precisamos de luxo para dar risada juntos, para contar bobeira e discutir sobre a história da economia por trás dos X-Men, Scooby Doo e Dragon Ball numa praça à altas horas da madrugada, bebendo Druryu's, concluindo no final que tudo que acontece no mundo todo é culpa da Fabi... Êta Fabi!



Feliz aniversário, que não nos abatamos, pois o mundo ainda precisa da gente, e tem muita gente que depende ou vai depender de nosso abraço, carinho e conforto.

Que sua estela marrom sempre brilhe,

Te amo, irmão
Amarelo

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Último vôo do moguerço (aqui na Terra)


Oi gente.
Sei que alguém deveria estar esperando por uma postagem prometida do Donatto e já estava pronta, iria postar amanhã. Mas como a vida nos prega surpresas vez ou outra, mudança de planos. Vou fazer uma homenagem.

Meu grande amigo Bruno Dias, ou BD, se foi.
Sim, para quem o conhecia sabia que ele nunca foi de grandes amigos, mas quem era amigo dele, era REALMENTE amigo dele. Tive o privilégio de conhecê-lo aqui e, pra quem acredita, o verei quando eu partir também.

A história começou quando eu já era muito amigo do irmão dele e ele, naquele tempo, era um nerd de óculos de grau imenso e não saía do quarto. Foi quando comecei a chamá-lo pra sair, jogar bola, videogame e do nada, outro Bruno saiu "do guarda-roupa".

Foram 5 anos de amizade, fizemos muitas coisas juntos e como um bom perfume, uma boa bebida ou uma boa amizade, foi excelente enquanto durou...

Lembranças da nossa viagem à Ubatuba, com o Léo, sem dinheiro, sem rumo, com o Jabuti (Uno véio que o Leo tinha) estragado, mas nos divertimos como nunca!
E depois fomos sem rumo pra São Luiz do Paraitinga no carnaval e inventamos a Dança do Moguerço numa das ladeiras, com direito a riminha: "Voa voa voa, e pula que nem canguru... nós somos os moguerços e nunca vamos tomar no..."

Depois fomos pra São Lourenço no festival da Cachaça, no festival da Truta ouvindo Paulo Meyer and The Burning Bush, e várias outras coisas que fizemos juntos e as lembranças me deixam emocionados em pensar que o que é bono dura pouco, enfim, durou mesmo.

Obrigado por me deixar fazer parte de sua breve vida e que, um dia enfim nos encontremos e eu ouça sua risada sarcástica ou enfim você me ensine a tocar "Every Time I Look At You" do Kiss.

Te amo, meu amigo, vá e voe pela última vez aqui na Terra, mas voe alto, direto de onde você veio, nobre moguerço.

Pocó!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Donatto Leão - Vai lembrando

Primeiramente, bom feriado a todos!

A intenção desta postagem é para que, aqueles que acompanhavam a história de Donatto Leão (in A Biocomplexografia de Donatto Leão), relembrem desde o começo até onde paramos, na parte 10. Sim, é coisa pra burro! Para quem ainda não leu, que releia. Abaixo os links... Por que lembrá-los ou introduzi-los, meus amigos? Porque vem continuação por aí... afinal, quem leu minha postagem anterior a respeito do tempo relativo sabe que, quando se entram as férias, o tempo volta a se normalizar, ou seja, 1 hora é realmente 1 hora, 1 dia é realmente 1 dia and so on...


Para quem já leu, bom momento nostalgia!
Para quem ainda não se deu o trabalho, boa leitura!
Para quem não quer ler, bom feriado!
Para o restante, tudo de bom (bom bom!)

Daniel

terça-feira, 21 de junho de 2011

Velocidade da luz

Época de provas é interessante porque nos mostra que realmente Albert Einstein, grande astro da Física Contemporânea estava certo: O tempo é relativo.

Nas épocas de calmaria, 1 hora é, enfim, 1 hora.
Quando chegam as tempestuosas provas, os intermináveis relatórios e os afins, todos juntos, 1 hora é praticamente nada. Quando vemos, as notas já saíram, a matéria já mudou e a calmaria retorna novamente...

Enfim, por mais que eu reclame devo admitir que gosto desta vida. Não vou sentir saudades, porque obviamente pretendo estudar durante toda minha existência, afinal, voltando pra Física, não há trabalho com rendimento maior que o trabalho de exercitar a mente... toda energia convertida em conhecimento, gerando uma acervo inimaginável na cabeça oca de um descendente de Homo Sapiens (ou Neanderthal)!

Boa semana a todos, pra quem está na tempestade, bom final de semestre (o que indica começo de prova, seminário, relatório, choradeira, tralalá... tudo isso em menos de 1 minuto).

"Détis ól folquis!!"

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sim

Sim mesmo...
... talvez dê...
... talvez não...
... talvez não dê...
... não...
É, não mesmo, mas se sim, então tá!

Nada como um losango num fluxograma para resolver todas as dúvidas da vida!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Parabéns para mim 25, a Missão Continua

Oi, é sempre bom estar por aqui.

Faltam praticamente dois dias para meu aniversário, que será neste sábado, e nesta semana, coincidentemente, me deparei com algumas situações cerebrais de nostalgia com coisas do passado, mas sinceramente, não havia ligado estes fatos com o fato de estar comemorando mais uma vez o 3A (Avanço Anual de Idade, do Inglês Annual Advance of Age).

Sempre sonhei em, quando ter minha casa, no meu "escritório" eu criar uma "videogameteca", em miúdos, uma "biblioteca" de games, claro com consoles novos e antigos.
O meu favorito, claro, Super Nintendo, eu "já ou ainda" possuo, com muito orgulho e amor.
E foi esse o meu primeiro fato nostálgico.
Passei um tempo procurando jogos de SNES no Mercado Livre e encontrei vários cartuchos, que, se eu não desse um Alt+F4 em tudo, iria gastar todo meu salário e cheque especial! Rs
Não comprei nada, mas vou comprar, acho um bom presente para eu mesmo me dar de aniversário.
Outro fato engraçado foi depois de ler um e-mail de coisas antigas, aquelas correntes que eu considero "legais", mas legais de verdade, porque são histórias, montagens, apresentações que nos fazem lembrar de fatos bons.
Neste "spam legal" inédito, sempre tinha a foto de um grupo ou cantor/a famoso/a e uma música ou álbum que estourou na época, e do lado, quanto tempo isso aconteceu.
Dentre elas, apareceram na lista o RHCP (Red Hot Chili Peppers), The Cranberries, Roxette dentre outros.
Essas três foram mais especiais, porque me lembram muitas coisas boas. RHCP e Cranberries eu ouvia sempre, e Roxette eu era menor quando houve o "boom", mas me lembro de ouvir as músicas quando dormia com minha mãe, antes dela e meu pai se divorciarem.
Do nada, num súbito movimento rumo ao "www.4shared.com", vários CD's completos de RHCP e Roxette surgiram no meu notebook, visto que Cranberries tenho ouvido ainda.

O que eu realmente quero deixar de mensagem nesta postagem é que nunca nos esqueçamos o quão bom é viver, e melhor ainda lembrar do passado, rir das cagadas, agradecer pelos acertos e, claro, nunca blasfemar quanto ao fato de ter nascido ou na condição em que nasceu, pois só o fato de estar vivo já é um milagre.
Principalmente, é claro, agradecer todos os dias a quem te criou... sejam os pais, os avós, lobos (Rômulo, Remo, Mogli), orangotangos (Tarzan), tios, freiras, voluntários... enfim, se foi com amor, se foi sem querer nada em troca, então devemos a vida para alguém.
Para terminar, esses que te deram amor não merecem passar o final da vida em asilo, não pelas condições dos asilos, pois tem muita gente de bom coração cuidando dos nossos velhinhos, mas pelo simples fato que, a diferença entre uma mãe jogar um recém-nascido no lixo e um filho deixar os pais num asilo é uma só: a idade de quem foi abandonado.

Feliz aniversário compartilhado a todos!
Daniel, que já foi Petecão, Jack Daniel's, Graxa, Amarelinha, Mijão e Amarelo, ao longo desses bons 25 anos.


"Feliz aniversário, envelheço na cidade"
(Ira!)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Queria ter uma válvula de escape...

Prometi não reclamar, não estressar, não xingar, mas tem hora que não dá!
Eu queria ser um componente hidráulico, daqueles que, quando a pressão sobre ele exceder, uma simples válvula de escape alivia todo o estresse e o funcionamento permanece estável.

Pois bem, não vou reclamar, não vou chorar, mesmo com aquela dor dantesca que estou sentindo no peito agora, meio que uma mistura amarga de falta de ar com gastrite.

Tanta coisa estranha aconteceu neste final de semana, que pra ser sincero, nada me estressou, mesmo sendo motivos plausíveis para um surto, mas não, tenho me sentido bem, "relax", "sussu", "xik 10". Mas aguentar mau-humor de chefe em plena segunda-feira, bom, deixa pra lá.

Mas aceito sugestões... que válvula de escape seria boa para mim?
Talvez um saco de boxe?
Um conjunto dardo-alvo?
Um calmante anti-depressivo?

Alguma coisa, porque dormir não vale, se não tenho tempo;
Jogar ou assistir um bom filme também não, demanda tempo.

De resto, tudo se encaminha para o bem, mesmo sabendo que a entropia do universo só tende a aumentar... precisava que minha vida fosse adiabática reversível, daí tudo seria mais fácil.

Abraços!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Guerra pela paz

Hoje uma postagem que não é de praxe, uma postagem não-autoral.
A letra abaixo, uma poesia, de uma das melhores bandas de Hard Rock, Scorpionsvai em homenagem àqueles que tem tentado fazer o mundo menos desigual:
- Os "rebeldes" do mundo árabe, derrubando os ditadores; 
- O Exército Brasileiro na Missão de Paz no Haiti;
- Os inúmeros  "desconhecidos" que ajudam ao próximo sempre que e como podem.
Boa semana a todos!

Under The Same Sun
(Scorpions)

I saw the morning
It was shattered by a gun

Heard a scream, saw him fall, no one cried
I saw a mother
She was praying for her son
Bring him back, let him live, don't let him die

Do you ever ask yourself
Is there a Heaven in the sky
Why can't we get it right

'cause we all live under the same sun
We all walk under the same moon
Then why, why can't we live as one

I saw the evening
Fading shadows one by one
We watch the lamb, lay down to the sacrifice
I saw the children
The children of the sun
How they wept, how they bled, how they died

Do you ever ask yourself
Is there a Heaven in the sky
Why can't we stop the fight

'cause we all live under the same sun
We all walk under the same moon
Then why, why can't we live as one

Sometimes I think I'm going mad
We're loosing all we had and no one seems to care
But in my heart it doesn't change
We've got to rearrange and bring our world some love

And does it really matter
If there's a heaven up above
We sure could use some love

'Cause we all live under the same sky
We all look up at the same stars
Then why, why can't we live as one?
'Cause we all live under the same sun
We all walk under the same moon
We all live under the same sky
We all look up at the same stars
Then why, tell me why can't we live as one?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fadígs

Acordei doente, não sei se é gripe, ou se é só um resfriadinho, fato este agravado pela imensa quantidade de vento por metro cúbico da minha querida Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá -UNESP.
Acordei, além de doente, preocupado, pois hoje, essa mesma Faculdade de Engenharia que me deixou gripado, ou resfriado, me arrumou uma prova justo no mesmo dia em que nada provavelmente daria certo. E o detalhe, ah sim, simples, para estudar para esta prova, foi necessário a leitura "decoreba" de 233 slides, de textos, porque quando tem números pelo menos o espaçamento entre parágrafos é maior!
Hoje será preciso estudar das 17 as 19h15min, horário da prova, dou um jeito de terminar de ler. A gripe já arranhou a garganta e assou o nariz, espirro e nariz escorrendo o dia todo, mas é só esquecer que o nariz existe que ele esquece de perturbar. E o sono? Dá-se um jeito.

O importante é que tinha tudo pra dar errado, beleza, até aí, parecia um dia de fracassos, derrotas, de "fadigs", em homenagem ao grande mestre do humor, Mussum. Não foi, de maneira alguma.

Acordei animado, motivado e não sei da onde eu tirei essa vontade de acordar e ver aquela bela imagem do céu branco, nublado e sem Sol.
Esqueci de anotar opção no almoço de hoje aqui na fábrica, então fui obrigado a pedir um omelete, que nunca esteve tão bom. Tinha até presunto de verdade!

A reunião com o chefe, foi adiada para terça, mas se fosse hoje não teria problema, porque consegui cumprir todos os prazos com quase três dias de antecedência.

Então resolvi que, no final, a somatória de forças em mim não deu zero, deu número positivo. Afinal, a força de atrito me impulsionando para frear, ficar pra baixo e desistir do dia, foi vencida pelas força de vontade inesperada de passar o dia bem.

Cacilds!

P.S.: Hoje senti saudades do Mussum. Humor simples, cru, humilde, enfim, humor de verdade, sincero e que contagiava todo mundo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reclamar

Reclamar:

"V.t. Pedir com insistência uma coisa devida ou justa: reclamar o prometido.
Implorar: reclamar assistência.
Exigir, ter necessidade de: a cultura do algodão reclama cuidados especiais.
V.i. Protestar: reclamem, que a Prefeitura providencia. (Sin.: exigir, requerer, reivindicar.)"

Isso é o que o dicionário diz.
Tem gente que reclama conforme o dicionário mostra.
Tem gente que não reclama.
Tem gente que reclama de quase tudo.
Tem gente que reclama de tudo. Gente como eu.
Ou era como eu.

Eu reclamava da vida e da morte;
Reclamava do dia quente ensolarado e do dia frio chuvoso;
Reclamava de ter que acordar cedo para trabalhar e de não ter o que fazer em dias de domingo;
Reclamava de ter que estudar e reclamava de não ter o que fazer em Janeiro.

Deixei de reclamar...

Depois de ficar 14h no Pronto Socorro, acompanhando meu avô (mentor, pai, avô, amigo dentre outros bons adjetivos), a conclusão que se chega é que o fato de reclamar de tudo, coisas ínfimas, como sempre reclamei, por um lado, como grande parte do que eu reclamo é graça e me faz rir "myself" (merda não ter myself em português, do jeito que só quem sabe inglês sabe do que estou falando!), o grande fato é que eu não quero mais reclamar quando tem tanta gente vivendo sozinha, dependendo da boa vontade do governo.

Eu só vou reclamar se eu não conseguir mudar o mundo. É por isso que estou em fuga de notícias ruins, porque meu sentimento é de querer ajudar quem precisa, e eu sei que não dá pra abraçar o mundo sozinho, mas que 7 bilhões de mãos dadas, ah sim, podemos dar umas boas 5 ou 6 voltas em torno da terra, mas isso é chute, preciso calcular certinho.

Essas 14 horas no Pronto Socorro vão render com certeza uma "série" a la Donatto, ou um livro, vou escrever, pois eu quero esquecer, mas quero me lembrar de tudo quando der saudade. E dá saudade daquele pessoal. Aquele sentimento ruim de nunca mais ver os "amigos" feitos, nas piores situações, e ainda sobra um ou outro sorriso, dois ou outros três palavrões, cinco ou seis pessoas com fé, muita fé.

Para resumir motivo-mor de minha auto-reflexão:
- Conheci um simples criador de gado, de Cunha, 72 anos, com crise de rins. Detalhe: mora sozinho, a filha que mora em Guaratinguetá talvez nem soubesse que ele estava lá em observação. Detalhe principal e emocionante: o irmão desse senhorzinho, de 84 anos, estava lá, de acompanhante dele, dia e noite, noite e dia.
- Conheci um cozinheiro, atropelado quando andava de bicicleta, indo trabalhar no emprego que havia conseguido há 1 mês. Ex drogado, conseguiu arrumar um patrão excelente, que além de ajudá-lo a se livrar das drogas, arrumou uma oportunidade. tinha 6 filhos, 2 com cada mulher.
- Um rapaz, vestido de trapos, que estava há 3 dias sem comer na observação, e alguns enfermeiros que passavam do lado com pão, queijo e cafezinho, nem migalhas arrumavam para o pobre rapaz, que aguardava resultado de seu exame no coração. A desculpa é que pronto atendimento não rola refeição...
- Pra fechar com chave de ouro, conversei por alguns minutos com um coroa, em torno de 50 anos, que teve um enfarto na minha frente. E morreu.
- Para entristecer qualquer um, ver um senhor de mais ou menos 75 anos chorando no corredor do hospital, sozinho, sem ninguém para acompanhá-lo, é de partir o coração em 334.567 partes. Não HÁ DESCRIÇÃO PARA ISSO!

Meu avô está bem, para constar, e isso foi há 15 dias, mas as sequelas psicológicas ainda perduram em minha cabeça... Ele melhorou indo pra lá, eu piorei... vai entender?

Eu sou um só, eu não posso fazer nada, e os enfermeiros e médicos não podem se apegar tanto, eu entendo que deve-se ter o mínimo de humanidade, mas imaginem só o sofrimento de se apegar aos pacientes e vê-los, pouco a pouco, partindo? Isso foram só 14 horas minhas lá dentro.
Prometo publicar na íntegra.

Sugiro uma ONG, que tal um grupo de pessoas que tenham sangue frio para acompanhar pessoas abandonadas nos pronto atendimentos e CTI's? Tem tanta gente sozinha no mundo, sem ajuda, sem um apoio nas horas difíceis... Eu não quero isso pra mim, e não desejo pra ninguém.

Não vou reclamar mesmo, de mais nada que não seja muito, mas muito relevante!

Estou livre.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um processo adiabático qualquer





O título não tem nada a ver com essa postagem barata e carente de palavras úteis que farei, mas é que não quero que o Google mostre meu blog nos resultados do "Casamento Real", pois me recuso a dar audiência a esta merda insana que assolou o mundo hoje.

Eu tenho mais o que fazer. Sites que a meu ver são conceituadíssimos na informação como Terra, Uol, CNN.com; canais como Globopólium, SBT, Record, se bobear até a TV Senado, só falaram desta porcaria o dia todo!

Primeiro: Qual a importância de um rei num país parlamentarista, o qual a única coisa insana que uma família real poderia fazer nesta situação é confiscar todos os terrenos da Grã-Bretanha (e ninguém é louco de fazer isso)?
Segundo: Os jornalistas do mundo todo não tem REALMENTE mais NADA para fazer? Vamos falar a verdade, já passou o tempo do mundo ter ainda monarquia, quiçá um casamento de um príncipe (que cá entre nós, não vai reinar porque a Rainha Dercy Gonçalves I não morre tão cedo);
Terceiro: Que diferença isso vai fazer na vida de cada um dos X habitantes (sendo X = 7 bilhões de habitantes - habitantes bretãos) para tanta notícia?

Vamos parar com isso, né? Desse jeito o mundo só vai pra frente se... bem, não vai pra frente.

Porque não adianta blogarmos coisas úteis, falarmos coisas importantes, lermos notícias úteis, livros bons e músicas boas.

Eu posso ser babaca e ser criticado por alguém um dia por causa do que eu escrevi, mas para falar a verdade, acho mais importante a CNN.com publicar que no dia do meu aniversário (4 de Junho) vou fazer uma festa Junina e convidar meus amigos, porque isso é bem mais importante do que uma esperta "pagã" aproveitadeira se casar com um "prícipe" feio e falido.

Tchau.


Post Scriptum 1: Créditos do título para a boa e velha Termodinâmica, bem mais importante e interessante do que.... ah!
Post Scriptum 2: O Roberto Carlos foi somente uma piadinha, ele é bem mais importante e interessante do que.... ah²!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vapt....vupt


Lembro-me daquela música: "O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boaaa..."
Com aquele simpático barbudo que fazia a propaganda.
Queria ser a poupança Bamerindus, ver o tempo passar e o tempo voar, mas mesmo assim continuar numa boa.
Mas já é tarde de quinta-feira, daqui a pouco já é segunda-feira de novo e tudo volta ao normal. No feriado o tempo podia parar, ou se passasse, que continuássemos numa boa.

Pois é, nem a poupança Bamerindus continuou numa boa, afinal, ela nem existe mais.

Bom feriado Tiradento-pascoal a todos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Walk of life

Não sou do tipo que faz textos argumentativos "sócio-críticos", mesmo que se chame "Opinião" Amarela, mas opiniões sobre a Sociedade, Governo, violência e corrupção não são idéias que eu declare como essenciais a esse Blog. Porém, como disse na postagem anterior, fiz uma promessa pessoal de evitar ler, ver, ouvir, comentar ou buscar fatos e notícias tristes e sádicas que ocorrem no mundo, pois meu aborrecimento não vai mudar em nada.
Isso não é uma fuga da realidade e das responsabilidades de cidadão (que creio ainda ser), porém o que acontecer ao meu redor, com minha família, trabalho e amigos, farei o melhor para resolver.
Agora, ficar vendo nos noticiários de carne mal-passada (sangrando e urrando) a quantidade imensa de idiotice que acontece, é preferível ver um filme, ler um livro ou jogar Batman: The Arkham Asylum (O Batman não mata ninguém, nem na ficção!).

Exemplos do que estou fugindo e sugiro a vocês o mesmo?
 
Um dos políticos que eu tinha certo carisma até então e seria com certeza uma opção de votos, no caso de uma candidatura a presidente, enche o rabo de cachaça, se recusa a fazer o teste do bafômetro, que aliás não serviria pra nada, pois o cara nem carteira de motorista tem. Se o cara burla o DETRAN, quiçá o país. Aécio, se ferrou, perdeu meu voto e se queimou jagunço. Agora permaneço com a "Marina and The Green Men".
 Os psicólogos do Brasil e do mundo "criaram" a nova onda da moçada, a "Onda Bullying", até internacionalizaram "Assédio Moral" para "Bullying".
Isso acontece desde que o tempo é tempo, que o mundo é mundo e que o homem veio do macaco, ou do barro, ou de onde quer que tenha vindo.
Sempre tem um tirando sarro do outro, e sempre tem aquele mais tímido, ou mais estouradinho que se ferra... exemplo: eu!
Mas isso não me tornou infeliz, não, afinal quando se é criança, adolescente, esse tipo de brincadeira é como "o dia da caça e o do caçador", ou seja, cada dia é um da roda a ser caçoado, ou se é sempre o mesmo, um dia isso acaba, é só não dar corda. Esses caras que são caçoados em geral são nerds que vão ser ricos, ou pelo menos viver dignamente e vão rir da cara dos manés que não faziam nada a não ser zombar da vida alheia.
Só que vem um bando de psicodiplomados falando que isso é problema, que a pessoa fica traumatizada... pelo menos no meu caso, de todas as vezes que me sacanearam ou que eu tirei um sarro de alguém na época do ginásio e colégio, não me recordo de sequelas árduas desses atos que me façam infeliz ou insano hoje...

Aí a mídia vem com tudo.
Aí o cara entra na escola e mata a criançada, porque ele sofria de Bullying;
Aí outro cara mata duas adolescentes porque ele sofria de Bullying também ("Ah, elas me chamavam de fedido e pobre")... Vai pro inferno, seu besta!

A culpa é da mídia mesmo. Afinal, briga-se pelo terrorismo, mas o que mais se vê em Hollywood são filmes do tipo "Velocidade Máxima, Média ou Mínima", "Serpentes, Jacarés ou Baiacus a bordo", só instigando a vontade dos amadores em fazer da sua mísera vida, um filme de Hollywood.
Só assim mesmo para ganharem ibope.

Às vezes eu acho que se acabássemos com os programas "jornalísticos" picanha mal-passada (Cidade Alerta, Linha Direta, Balanço Geral entre outros tantos...), e o ibope nessa bandidagem se reduzisse, o crime reduziria também. Afinal, tem cara que mata pra aparecer no jornal, e o sacana ainda ri da cara da Justiça, porque é cega e não o encontra.
Se fosse somente cega, tudo bem, mas surda e muda, então enterra, porque já virou difunto.

Crime pra mim agora só em filme, jogo ou ficção. Realidade nua e crua, só se for ao ponto.
E ponto final.


"And after all the violence and double talk
There's just a song in all the trouble and the strife
You do the walk, you do the walk of life
Hm, you do the walk of life"
(Dire Straits - Walk of life)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Wikipedia pessoal

Desapareci por um tempo, vida atribulada de início de ano (sim, o ano começa depois do carnaval, e todos no Brasil sabem disso!), portanto não preciso me desculpar pelo terceiro ano seguido, não é?

O fato é que tenho andado, como sempre, pensativo.
Os caminhos que minha vida estão dando, serão os corretos?
Há alguns anos atrás eu via Cavaleiros do Zodíaco e brincava de queimada na rua, hoje eu penso em provas, trabalho, família, futuro. Preferia viver aquele mundo fantasioso de antes, mas sei que as vidas rumam sempre para isso.

Sou feliz com minha vida, família, amigos, mas algo tem me incomodado ultimamente.
Acho que meu trabalho talvez, não pelo que eu faço, mas por como eu tenho encarado o que eu faço. Não parece fácil explicar. Ainda mais neste momento que estou num processo de mudança, não só de emprego, mas de rotina, enfim, de vida! Mudar daquilo que parecia imutável.

Por fim, é bom ter sorte por ter uma família ótima, uma companheira ótima e amigos incríveis, inclusive os distantes...

Prometo voltar mais vezes por aqui, assim como prometi não querer mais saber de notícias ruins e não tenho acompanhado nada relacionado, tanto na TV, nos jornais ou internet. Não quero mais me importar com coisas ruins no mundo, pois sei que temos mais prós que contras (falando nisso, gostei da propaganda da Coca-Cola que retrata isto...).

Acabei de ver Marley & Eu (nunca tinha visto, de fato) e estou chorando que nem um recém-nascido. Pois é, acho que não devo estar bem realmente...

Abraços, e por favor, me arrumem um quintal grande e um labrador!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Preconceito

Por que ainda existem pessoas no mundo que não nos aceitam pelo que somos, apenas não concordando com nossas crenças, sonhos e atos?
Este tipo de preconceito é bem pior que o preconceito entra as raças.
Vejo que no Brasil não é tão diferente que em países islâmicos, só é mais bem mascarado.

Jeová, Deus, Alá, Rá, Krishna, Buda, Mãe Natureza, todos os deuses de todas as crenças dizem que se a pessoa é do bem, faz caridade e o bem ao próximo, merecerá estar perto deles.

Opinião amarela: se você for minoria, ou se sofrer preconceitos deste ou de qualquer outro tipo, sempre se orgulhe do que você acredita, afinal, o que realmente importa para você são suas idéias e não um estereótipo que uma maioria cética e alienada acredita. Mesmo que a idéia da maioria seja a correta, o que importa sempre é o que temos dentro de nós mesmos e que façamos o bem uns aos outros, e ao nosso planeta.

P.S.: excluí Zeus da jogada, porque pra mim quem sai por aí fazendo filho com as esposas de seus filhos não são respeitados por mim!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Metido

Se algum dia eu passar por algum de vocês e não cumprimentar, não é que sou metido, simplesmente ando disperso e com preguiça de colocar meus óculos...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cigarro Paraguaio

Sim, concordem ou não, é fato. Tem dias que nos sentimos um cigarro paraguaio.
Não entenderam? Então leiam um poema que criei num desses momentos "sou inútil e ainda incomodo os outros". Tempos em que a criatividade é nossa unica aliada.


OBS.: Tentem ler pensando em uma melodia semelhante à do Vampiro Doidão, do Raul, ou qualquer música do Ventania... vai fazer bem mais sentido!






Cigarro Paraguaio
(Daniel Rolando, 22-02-2008)

Quando tudo dá errado
Não adianta mais chorar
Todo dinheiro esgotado
E muitas contas pra pagar

O negócio milionário
Não deu certo, estou falido
Minha mulher agora é ex
Pois desistiu do seu marido

O meu filho não quer me ver
Então o jeito é ir ao bar
Jogar sinuca e beber
E perder a grana que apostar

Sou um cigarro paraguaio
Vagabundo e forte como um leão
São cinco tragos e um desmaio
Acho que meu caso é sem solução

Sou um cigarro paraguaio
Num camelô espero a solidão
Não há saída para mim
Só a porta do próximo buzão

Tinha tudo nessa vida
Mas não sei o que me deu
Já fui crente, zen, mandinga
E hoje eu devo pra agiota judeu

Nem no bar posso mais ir
Pois fiado só amanhã
Na rua não vou mais sair
E nunca mais vou tirar um sutiã

Sou um cigarro paraguaio
Vagabundo e forte como um leão
São cinco tragos e um desmaio
Acho que meu caso é sem solução

Sou um cigarro paraguaio
Num camelô espero a solidão
Não há saída para mim
Só a porta do próximo buzão

Nem o "AA" me aceitou
Porque minha história era idiota
Não queriam saber quem foi que errou
E que antes eu era poliglota

Papai tentou me aconselhar
Me deu uma grana pro negócio
Mamãe me deu um celular
E minha mulher saiu com o meu sócio

Sou um cigarro paraguaio
Vagabundo e forte como um leão
São cinco tragos e um desmaio
Acho que meu caso é sem solução

Sou um cigarro paraguaio
Num camelô espero a solidão
Não há saída para mim
Só a porta do próximo buzão


* Inspirado em "Só tomando uma", do mestre Paulo Meyer

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Comentários aleatórios de uma mente sem criatividade

Pois é.
O que nunca me faltou foi criatividade, vontade de escrever, pensamentos fartos, poemas, músicas, imaginário forte.
Até hoje eu tenho uma banda imaginária a qual eu toco contrabaixo e canto, e os outros membros são verdadeiros, inclusive eu.
De vez em quando eu brinco de ser quem não sou, com partes de mim mesmo. Confuso, certo, mas basta você ler os dez ou onze capítulos que postei aqui até agora contando a história do Donatto, que vai entender o que eu disse.
Algumas vezes eu imagino que o mundo no futuro não muda nada, mas que a paz iria reinar, sem carros voadores dos Jetsons e robôs alcoólatras a la Bender.
Já imaginei como será quando for pai, jogando bola com o menino e fazendo cafuné com a menina.
Também pensei algumas raras vezes como seria se eu não fosse engenheiro, mesmo estando na área e gostando. Mas como seria a minha coluna de crítica social na Folha? E meu blog de esportes no Estadão?
Imagino sempre como seria ficar zen, num estado de mente que não pensamos em nada, que nosso corpo fica totalmente ao léu... porque por mais que a criatividade suma, eu penso em muitas coisas...
Bom, criativo ou não, saiu algo.

Surpresas da mente humana, aquele computador que nem o Steve Jobs, nem o Bill Gates conseguirão um dia copiar.