quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Recomendações de Natal


Olá a todos!

Em primeiro lugar, se você está achando que, pelo título, vou mostrar aqui alguma receita culinária ultra-mega-secreta de família para a ceia de natal, vá para o http://maisvoce.globo.com/.

Estou aqui para algumas recomendações. A postagem seria diferente, outra abordagem, mas dentre os fatos presenciados hoje, vocês entenderão o porquê da mudança. Vamos lá!

Estava em casa, descansando um pouco, mas não tinha condições nenhuma de descanso, visto este calor insuportável e a vontade incessante de fazer algo. Resolvi dar uma volta pelas ruas. Tinha que comprar alguns papéis de presente que faltavam então fui ao shopping. Detalhe: troquei o estofado confortável e o ar-condicionado do carro pelo meio de locomoção mais antigo: os pés. O shopping é bem perto de casa à pé, 20 minutos, e me evitaria o transtorno todo de estacionamento e filas...

Antes de sair, peguei somente o cartão de débito, chave de casa e o kit-cidadão (como gosto de chamar a carteira de motorista, pois nela se encontra RG, CPF e mais um monte de números sem nexo!). Peguei somente isso, claro, com aquele medo todo de ser assaltado. Só deixaria o celular de brinde, caso alguma fatalidade ocorresse... precisava de um troquinho pro meliante!

É engraçado nos dias de hoje esta falta de paz. Acho que temos mais medo de ser assaltado do que o fato em si.
No caminho, cada vulto que aparecia meu coração acelerava, e sempre este vulto era minha sombra, minha própria sombra queria me assaltar!
Mais alguns passos adiante, um escapamento de fusca resolveu estourar: pronto! Tiroteio, meu Deus! E o idiota que vos escreve colocou as mãos na cabeça e se abaixou, sob pena de gozação. Sorte que estava sozinho na ponte e o fusca já tinha passado.

Aí que começa minha saga pré-natal...
Fui atravessar a rua para entrar no shopping. Estava em frente ao shopping e acho que demorei mais para atravessar uma simples e pequena rua do que no trajeto todo. Nenhum motorista parou e eu estava na faixa. Quando eu dava um passo, sentia o pé do "abençoado" motorista pisando um pouco mais no acelerador.
Atravessei, porque o ônibus que vinha parou no ponto, porque acho que nem ele iria parar.
Entrei no shopping, fiz a compra de dois míseros rolinhos de papel de presente e, ah, esqueci, por pouco eu me ferrava, senti gotas de chuva caindo, mas não choveu, acho que era um prelúdio para o cumprimento de minha missão (e obviamente São Pedro me ajudou a não ir ao shopping em vão, afinal papel de presente molhado não serve pra nada, só pra reciclagem!).
Na hora de sair veio mais uma peça: olhei na porta, que é normal, nada de abertura automática ou coisa do tipo, tinha um homem se esforçando para abrir as duas portas, para uma senhora cadeirante passar.
Fui e de prontidão segurei a outra porta.
O homem não conseguia empurrar a cadeira, que travou no chão. A sua esposa tentava empurrar e nada. Então ele deu a volta, pegou a cadeira de rodas da sogra, ergueu um pouco e conseguiu passar.
Não teríamos problemas algum se não fosse a pobre senhora, que se sentiu um peso morto, tanto foi o constrangimento para que ela simplesmente saísse de lá. Acho que ela se sentiu um nada naquele momento.
Agora que vem o pior: dois seguranças lá fora e não ajudaram, e outra, por que raios não se coloca uma porta automática, que abra lateralmente? Ninguém pensa em deficiente, mas tem várias vagas de estacionamento lá para eles... Pra quê? Pra precisarem de um suplício para entrada e saída do local? Francamente.

Na hora de ir embora, isso já foi em minha saída, o mesmo transtorno na rua para atravessar, quando um rapaz de meia idade, num escort vinho, parou, deu sinal com a mão e eu retribui, dei um jóia, apontei para ele e fiz um sinal com o dedo indicador dizendo: "Parabéns, você foi o primeiro".

Antes eu pensava que pessoas como este cara não mereciam um parabéns, porque ele não fez mais do que a obrigação. Mas aí que vem a reflexão e a intenção desta postagem: será que se todos nós fizéssemos as nossas obrigações, o mundo seria melhor? Claro que sim!
Lixo no chão porque o gari limpa depois, não parar para pedestre porque não tem guarda olhando e temos pressa, dirigir embriagado porque o álcool nos torna exímios motoristas e a mídia/medicina estão erradas e por aí vai...

Às vezes eu volto no tempo e me vejo com 15, 16 anos, quando chegava sorridente em casa e falava: "Pai, tirei 10!" e ele dizia: "Que bom filho, mas não fez nada além de sua obrigação".
Eu ficava nervoso, pensando que a saciedade do meu pai era nula. Mas hoje vejo que ele tem razão... Nossa obrigação é ser 10 em tudo, não devemos ter meio-termo, ainda mais para as leis da vida, para as leis do homem e para as coisas mais banais do mundo.

Aquele filme "Corrente do Bem" mostrava muito disso, tá certo que o final não precisava ser como foi, mas a intenção do filme é essa: cada pequeno ato bom que fazemos, ajudamos outros milhões numa corrente do bem.

E para terminar, vamos lembrar que Natal existe e Papai Noel também, mas não aquele que o comércio do Séc. XIX "midiou"...
Sim, ele existiu de fato. O quarto "Rei-Mago" que quis presentear o Cristo mas chegou atrasado e não presenciou o nascimento, e como penitência passou o resto da vida distribuindo sua riqueza aos necessitados... Isso sim é a simbologia correta do tal Papai Noel, e não um velho barbudo de vermelho que presenteia a criançada com Ben 10, Barbie e Max Steel.

Desejo a todos um feliz natal e façam suas obrigações, é o mínimo que precisamos fazer!
Daniel Augusto "Amarelo" Rainha Rolando

O SONO

É, o sono me fez deixar a postagem tão demorada para ser postada, para amanhã.

Ah, tentei escrever, acho que era só clicar aqui no publicar postagem, mas, pois é, os olhos estão ardendo, as mãos não estão mais me obede cendoo es udsoiuhfeu

sehijfsdu iobrigado hushue e que joiseuf para amañhan

abrçaoss
amareloeauu