segunda-feira, 26 de março de 2012

Do que fugimos?

Do que fugimos?
Fugimos de alguém?
Fugimos do problema?
Fugimos da realidade por ser mais oportuno e fácil?
Não tem como deixar de ser covarde, ao menos uma vez na vida e encará-la de frente?
Talvez sim, mas talvez não.
Ficar em cima do muro é fácil. Ter que escolher se sim ou se não, aí complica a situação.
Muitas vezes na história se reclamou pela falta de liberdade, desde os tempos remotos de escravidão egípcia, passando pelos feudos mediavais até a Era Militar no Brasil, e no resto do mundo um pós-guerra de duas grandes ditaduras disfarçadas (EUA e URSS). O fato é que, a Libertade tão querida e tão aclamada hoje existe em excesso... e o que fazemos com ela? Nada, obviamente... Hoje brigamos e queremos não ser mais livres, queremos continuar naquela vida de "se isso não me atrapalha, dane-se" ou "pode fazer o que quiser com meu dinheiro, tendo uns 2 ou 3% de aumento por ano...", enfim, agora já descobri do que fugimos.

Fugimos da responsabilidade tremenda de sermos LIVRES.
Isso até outra ditadura nos adormecer novamente.

Acorda B-R-A-S-I-L
Acorda M-U-N-D-O
Acorda I-D-I-O-T-A
A Liberdade é um dom, é nossa, e ninguém precisa tirá-la de nós para que demos importância a ela. Se quiser saber o quão bom é viver sem ela, pergunte aos seus avós ou pais.

Já dizia um dos maiores gênios da história, Bob Marley:


"Emancipate yourselves from mental slavery; None but ourselves can free our minds. Have no fear for atomic energy, 'Cause none of them can stop the time. How long shall they kill our prophets, While we stand outside and look. Some say it's just a part of it: We've got to fulfill the book."
(Redemption Song)

Ah... vá!

Caramba, é a quarta quinta vez que eu escrevo e apago a primeira linha dessa postagem.

Vai ser breve, não estou inspirado. Na verdade estou, mas de fato eu preciso de concentração para que saia algo feliz bom.

Hoje foi um dia bom, tirando a correria que é esta faculdade maluca que me faz perder o qualquer senso de tempo.
O 4shared tem sido cada dia pior, êta sistema de busca ruim! Fiquei 2 horas tentando baixar a música "How Long" da banda "Eagles", eu digitava "eagles how long" e nada. Só "eagles" e dava 209.005.122 resultados, daí digitava só "how long" e apareciam mais 190.003.233 resultados, depois colocava traço, tirava traço, colocava underline, tirava underline, enfim... recorri ao piratebay.org.

Este parágrafo acima foi apenas para lembrar o que eu precisava escrever, porque eu me esqueci, foi uma distração causada ao ver "Mr Big - Wild World" no Youtube.

Bom, não lembrei do que eu iria escrever, mas tive uma inspiração sobre algo preconceituoso que passei minha vida toda escutando e que preciso contar a verdade e o que eu penso a respeito.

Durante muitos e muitos anos, sempre vem à tona os casos de crianças doidas que pegam a arma do pai e saem por aí atirando, seja na escola, seja no cinema, seja na casa do c... kkk.
Enfim, daí esse pessoal "inteligente" da mídia faz uma reportagem com "pseudo-psicólogos" que jogam a culpa nas rotinas das crianças, principalmente no Video Game e no RPG. eu jogo ambos, o segundo já faz um tempo que não, mas só não jogo por falta de tempo.
Eis que eu sempre achei ruim essas reportagens mas no fundo, bem no fundo eu achava que sim, isso podia influenciar a criança a sair num dia de fúria matando geral.

Pois esse meu pensamento acabou. Porque eu consegui provar (e eu sou a prova disso) de que os jogos não definem DE JEITO NENHUM o caráter da criança doida.
Digo isso porque estive jogando um jogo de XBox, The Elder Scrolls V - Skyrim e neste jogo você é livre para fazer tudo, inclusive de matar inocentes.

E digo aos meus amigos que estão aqui lendo que eu, uma pessoa que nunca matei ninguém de verdade e sou o mais tranquilo o possível, NEM NO JOGO EU CONSIGO!!!
Se precisei fazer um serviço sujo no jogo, eu fiz, mas ATÉ NO JOGO deu um REMORSO IMENSO!!!

Portanto cheguei a conclusão que não, se a pessoa já nasceu ruim ou se foi educada muito mal pelos pais é da pessoa, jogo nenhum, amigo nenhum, NADA faz a pessoa mudar de caráter, NADA!

Jogar a culpa em jogos e influências é balela, é papo pra provar que muitos pseudo-psicólogos ainda existem.

Ontem mesmo, ao jogar Skyrim, eu morri 200 vezes no jogo porque não quis matar um cara lá que implorou para não morrer e estava desarmado. Mas daí o cara que me contratou me matou 200 vezes. Na 201ª vez eu matei, com muito remorso. MAS É JOGO!
Afinal, na vida real, quem aperta o gatilho não é o Scorpion nem o M. Bison....

Não devemos nunca deturpar algo que está na cara e é da índole da pessoa.

Amanhã eu posto de novo com algo mais interessante, AH, sumiu tudo da cabeça!
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sexta-feira, 16 de março de 2012

Hoje são duas postagens

Sim, há quatro postagens seguidas eu tenho escrito textos que partiram de um spam que eu recebi e resolvi continuar a história, que diga-se de passagem não tem nem pé nem cabeça.
Porém eu tenho me divertido tanto com esse negócio de escrever o que vem na cabeça, correlacionar histórias, contos, desenhos e programas antigos, dar muita risada com isso e lembrar da infância. tudo isso com um "fundo" de ação sobre os futuros acontecimentos, que sinceramente, não sei o que vai acontecer e nem sei quando. Afinal eu só sei o que eu estou escrevendo na hora em que escrevo, nada premeditado.
Com toda certeza do mundo, não pensei muito em falar que, por exemplo, se a Rainha da Inglaterra ganhar numa partida de pôquer o mundo acaba. Por um outro lado, se a gente parar para pensar no que eu inconscientemente quis dizer, na Idade Média, os poetas dentre outros artistas, inventavam lendas idiotas que perduravam e íam para os quatro cantos do mundo. Então é razoável dizer que, é lógico, o mundo não iria acabar se a Rainha ganhasse na jogatina (será?), mas quem iria arriscar? Então lendas e mais lendas apareciam, como a dos dragões, a do precipício no final do mundo, do pote de ouro do arco-íris etc.
Outra fonte de inspiração tem vindo da TV. Um canal de desenhos vinculado ao Cartoon Network, o Tooncast, só passa os clássicos, tipo Super Amigos, Jonny Quest, He-Man, She-Ha etc. É muito bom ter um canal de TV com esse propósito, afinal os desenhos de hoje, inclusive os re-makes, são muito bonitos e pouco envolventes, ao contrário do passado (é claro que não me refiro ao narrador hilário do Super Amigos, ou ao Aquaman, o super-herói mais idiota de todos).

No mais, em breve eu volto a escrever coisas mais concretas, menos malucas ou estranhas. Porém no momento ainda estou rindo de tudo isso, e rir é a melhor coisa do mundo, rir de chorar, rir de dar soluço.

Estou indo, Silver vem me buscar agora, vou para o Mundo da Lua....

Cantiga d'Ouro

Tudo bem, começo de ano eu fico numa fase nebulosa que escrevo coisas nada a ver, mas que me fazem rir, e muito, da própria bobagem que eu escrevi... se gerar pelo menos um sorriso "amarelo" no canto da boca, já valeu a pena ler...



Cantiga antiga cantada pelos bardos europeus sobre os boatos provindos da Terra do Nunca.

Ó destino, por que abriste a ferida?
E por que envenena-me a alma?
Se a Rainha vencer a partida
O grande Profeta perderá sua calma


Brome e Silver tentaram avisar
Mas Alice estava no calabouço
Setenta e três dragões vão acordar
E atacar pobre Pinocchio no pescoço


Tens sorte, o menino, que és de madeira
Azar é do Hook que não podes coçar
Com o gancho pontiagudo sua nadadeira
Que foi colocada só para rimar


O fim dos nossos tempos está a chegar
Vamos ao paraíso que William prometeu
Se o Papa é pop, não vou questionar
Se a Wendy é do mal não é problema seu


Entraram na taverna para me matar
Pois esta cantiga ficou muito famosa
Faltam muitos anos pra ditadura militar
Então vamos falar mais um tanto de prosa


O Sujeito que é Tolo não veio pra cá
Pois mistério revelado não é mais segredo
O inverno está frio como tem que ficar
E Peter, não o Parker, já sacou o enredo


A cantiga d'Ouro pra minha amada
Minha senhor, onde vais cavalgar?
Tens o Silver, cavalo de boa ninhada
Mas preferes o de Tróia que és bom de enganar

terça-feira, 13 de março de 2012

Devaneios, Parte 3

3. Terra de ninguém

“Brome! Brome! Levante-se já e encare seu destino! – disse Silver, o Cavalo, ao encontrar Brome deitado sobre o rodapé da caverna lunar.
Nesse instante, São Jorge, não entendendo nada, colocou o Dragão numa cela unidiagonal e foi verificar o burburinho. Coisa lúgubre – completou ao ver Silver tentando acordar o Brome, que de ressaca se levantava aos poucos.
Peter olhou ao fundo do horizonte e viu que era dia de arco-íris. Isso era bom presságio, talvez o anão do pote de ouro estivesse ao fim do arco-íris e junto dele o portal para o final da Floresta dos Lobos Vermelhos. E Peter estava certo.
O problema era que William, o Conquistador, já havia passado pela floresta e já estava tomando um capuccino com sua tropa de 13 cavaleiros, numa cópia mal feita do Starbucks, bem no centro de Istambul. Peter precisava avisá-lo, mesmo que não adiantasse e que William confiasse cegamente no Papa. Mas o que o William não sabia era que a mensagem do Papa foi previamente interceptada pelo Lorde Alf, o Eteimoso, que precisando dominar o planeta Terra todo com seu nariz cativante, forjou a mensagem e reenviou ao William, que perdeu seu tempo indo para uma terra de ninguém.
O tempo estava acabando, a Rainha estava se reunindo com seus amigos de jogatina, e se o tal straight flush saísse, adeus vida vivível...
E o Big Ben soou de novo. Doze badaladas incansáveis. Pelo menos Alice descobriu que sim, Brome estava realmente vivo e tinha ido à lua recuperar o amuleto sagrado, feito com dedicação e carinho para destruir a humanidade. Mas não tinha tempo de chegar às terras de São Jorge, então Alice foi na casa do Lucas Silva e Silva e pegou emprestado o rádio comunicador, de modo a falar mais rapidamente com Brome, diretamente do mundo da lua.
Brome, tolamente foi aparecer na lua! Peter está em Istambul! – disse Alice no comunicador, uma caixa branca retangular muito tecnológica para o século XVII.
Brome prontamente entendeu a mensagem, e mesmo de ressaca pediu carona para Silver, que estava aparando a crina no melhor barbeiro lunar.
O dia já estava nascendo, a Rainha, enfurecida, foi embora para seu castelo. Não tinha ganhado um centavo sequer no pôquer.
Certeza que foi mutreta, certeza! – Disse a Rainha, se referindo à quina de ases que fez o Burro Falante levar toda a grana de todos, num all in coletivo. Gepetto tentou gesticular, mas descobriu depois que o dono da casa estava mancomunado com o Burro, então nada adiantaria falar. Pelo menos a Rainha não ganhou, pelo menos o mundo ainda não acabou. Mas no dia seguinte teria outra jogatina, e o mundo estaria novamente enfeitiçado pela maldição.
Wendy encontrou Hagar, e pediu por gentileza um barco Viking para invadir a ilha da Rainha, conquistar a Grã Bretanha, Escandinávia e mais dois a escolha. Os dados sorririam para ela, e fatalmente chorariam para o pagão Sujeito Tolo.
Já era dez da noite novamente, e a Rainha para a jogatina partiu.
Antes que quisesse falar, o Burro foi enjaulado ao lado de um sujeitinho estranho, que se intitulava Babar, um tal elefante-rei de Célesteville. O tal elefante-rei, piada, estava preso por ter cometido incesto, sim, ele se casara com sua prima. O que ele estava fazendo no clube de jogatinas, a questão era essa, e nunca será respondida, pois o Duque de Fonolaschaux havia roubado os Pergaminhos Perdidos Prontamente Reencontrados de Célesteville.
A meia-noite, novamente, a Rainha estava prestes a ganhar e acabar com toda palhaçada, porém ouviu um barulho na rua e se distraiu, e ao olhar pela janela do clube de jogatinas, viu uma abóbora passando a aproximadamente 65 milhas náuticas por hora.
Logo atrás, um homem maltrapilho dizendo: corre Cinderela, corre!
A Rainha se enfureceu. Afinal, quem era esta tal Cinderela que a fizera perder a inspiração e conquistar a vitória? Foi prontamente perguntar ao Valete de Paus.
Neste instante, William, o Conquistador, questionado por Peter, chorava igual a uma criança por ter descoberto sua falha incondicional. E o capuccino não era dos melhores.
Pelo menos o mundo ainda persiste – Peter dá três tapinhas nas costas de William e volta para sua tapera.” 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Devaneios, parte 2

Não posso negar o pedido de meu amigo Augusto (http://criandometas.blogspot.com/)... então segue a continuação!



Devaneios Parte 2.

"No meio de todo aquele sombrio vale, encontrava-se a Floresta dos Lobos Vermelhos, onde o grande desbravador William, o Conquistador, precisava passar junto com sua tropa de 13 soldados, com um destino certo: chegar às terras do leste obscuro, a pedido do Papa, o qual William honraria até a própria morte.
Alice, obviamente, decidiu-se que, caso este boato do William fosse verdade, Brome poderia ainda estar vivo e ter dito a verdade: Wendy os traiu. Alice precisava encontrar Peter, contar a farsa criada por Wendy e escapar da maldição proferida pelo Sujeito Tolo.
A punição deveria ser proferida a Wendy, não a mim! – pensou Alice, que subitamente se virou e encontrou os cães a encarando.
Passado um mês, nenhuma resposta a respeito do aventureiro William e a sua tropa. Deveria, de fato, ser mais uma mentira criada pelo Dunga, que incrivelmente mudo, confundiu a cabeça de todos ao provar que o mundo era, de fato, redondo, como Galileu tinha tentado provar. Mas Lucca não lhe deu ouvidos, preferiu tomar duas xícaras de chá importado das Índias.
Brome, conseguiu chegar à tapera onde se encontrava Peter, mas lá só encontrou o Lobo, que logo disse: Vá com sua amiga àquela casa onde outrora viveram os pássaros reais e os peregrinos da Iniciação Mental. Lá terás a informação. Se encontrardes aquela garota de capa vermelha, diga-lhe que a espero para o destino traçado.
Brome não confiou no Lobo, pois sabia que o mesmo havia traído o cavalo Silver no passado. Então Brome foi para Malaquita, com o objetivo de achar a pedra da Lua e enfim encontrar Peter, desmascarando assim Wendy e aqueles demônios que apareceriam em breve.
Neste mesmo instante, Alice provou para Peter, enviando um recado via pombo-correio, que Wendy deveria estar de complô contra o Papa, e pediu uma ajuda urgente, pois logo mais esta informação estaria nas mãos erradas, como a do Hook, por exemplo, ou até mesmo da Bruxa de Wisdom.
Por fim, neste mesmo instante, enquanto Peter lia a mensagem, o big bem soou com 10 batidas, e a escuridão já tomava conta da capital britânica, quando as crianças na rua, portando de velas em suas mãos, cantavam: A torre de Londres vai cair, vai cair, vai cair. A torre de Londres vai cair. Lá, lá, lá lá lá.
Peter sabia que não tinha mais tempo, a vida seria arriscada ali, pois envelheceria, e se voltasse para sua tapera, a destruição geral poderia acontecer se, simplesmente, a rainha em um jogo de pôquer saísse com um straight flush em suas mãos.
Ele precisava procurar por William, o Conquistador, e não deixá-lo chegar em Istambul."