sábado, 22 de novembro de 2008

Feitos Malfeitos de Homens Direitos - No carnaval pode tudo!

Há uns 4 anos atrás, eu e mais quatro amigos tínhamos uma bandinha, era legal tocar, fazer um som para o pessoal e até às vezes tocar em alguma festinha da cidade. Dois integrantes eram irmãos: o Gustavo e o Bruno. Os outros, eu, Guilherme e Rafael apenas amigos.

O Bruno, mais novo, era um cara bem afeiçoado, fazia sucesso com as mulheres. E todo carnaval era a mesma coisa: eu sempre fui de namorar, então saía com eles mas somente para ver a bobeirada que eles aprontavam; o Gustavo também. Já os outros três, principalmente o Rafael e o Bruno, faziam de tudo. De tudo mesmo.

No carnaval de 4 anos atrás, saímos juntos pela "última" vez, pois todos íam fazer faculdade fora, exceto eu que fiquei pela cidade e o Gustavo, que já era formado. Então resolvemos sair juntos neste que poderia ser realmente nossa despedida e o fim da nossa banda.

Umas 4 horas da manhã, a avenida lotada próximo a um barzinho, estávamos já mais "pra lá do que pra cá", quando duas mulheres (na verdade uma baranga horrível e um travesti) começaram a ficar de papo com o Bruno e o Rafael.
Os dois, mais loucos do que nunca, se empolgaram e foram atrás das "duas" meninas, até que vimos, por fim, o Bruno agarrando o travesti e o Rafael agarrando aquele tribufú.

O Gustavo, preocupado com o irmão, foi lá avisá-lo:
- Bruno, isso aí é traveco! Sai dessa, cara!

E o Bruno, bêbado, respondeu:
- É nada, vozZzê que tá com inveZzja!

Então nada adiantou a insistência de Gustavo. Mas tudo bem, o carnaval acabaria na quarta-feira de cinzas e sabe-se lá se alguém iria se lembrar disso.

No outro dia, estávamos na casa dos irmãos, fazendo um churrasco de despedida para o Guilherme que seria o primeiro a ir embora (foi para a Inglaterra), quando o telefone toca, e o Gustavo vai atender:
- Alô, aqui é Priscila, o Bruno está?

Gustavo pensa que tem alguma coisa estranha no ar, mas chama Bruno.
Uns 2 minutos depois, Bruno volta dizendo que estava bêbado no dia anterior e tinha dado o telefone para uma garota que ele tinha ficado, inclusive tinha convidado ela para o churrasco que estava acontecendo, ou seja, tinha dado o endereço também.

Algum tempo depois, a gente tentou falar para ele cancelar este encontro, pra ele ligar e falar alguma coisa para a "menina", até porque ele não sabia que ela era na verdade ele, e seria um choque tal coisa, no dia seguinte, sóbrio.

Foi quando ele, teimoso, olhou quando a campainha tocou. Quando ele abriu o vitrô da sala, e viu, aquela "garota" de quase 1,80m de altura, gogó e tudo o mais, Bruno foi para o seu quarto, desesperado, e ficou quase 2 anos sem sair de casa, de vergonha do ocorrido.

Mas como carnaval pode tudo, dissemos para ele sentir-se à vontade.
Eu garanto que nunca me sentirei à vontade neste ponto! Garantido! hehehe

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O dia em que deu tudo errado!

Quase pensei que não conseguiria postar no blog, mas consegui! ufa! Prometi para mim mesmo postar pelo menos uma vez por semana, e vou cumprir isso, se nenhuma interpérie me atrapalhar!

Aí vai uma história fictícia, que foi criada por mim hoje num momento "Chico Xavier", rs:

"O dia em que deu tudo errado!"

"Estava sonhando como nunca tinha sonhado antes, e meus dias de um homem de meia-idade e classe média (ou seja, um quarentão pouco sucedido numa empresa privada) estavam um tanto quanto parados. Mas aquele sonho era ótimo!
Até porque sonhei com aquela secretária maravilhosa do meu departamento, estávamos tomando um drink na pousada onde nos hospedamos na festa de final de ano, e ela me convidou para ir ao quarto dela. Quando estava desabotoando sua blusa, minha mulher, aquela megera que não tem mais nenhuma vontade, digamos, na cama, comigo, me acorda com aquela voz ensurdecedora:
- Luciano! Luciano! Já basta ter dormido o final de semana inteiro, vai se atrasar justo hoje que tem reunião importante? Sai da cama!
Quando olho no relógio, estava 30 minutos atrasado!
- Puta merda, Mariana! Por que não me acordou antes?
- Porque você não pediu! Vai! Sai logo!

Levantei, tomei banho, fui tomar um café rápido e derrubei toda a xícara no meu paletó.
- O caramba!

Troquei o paletó, coloquei aquele que parece um pijamão gourmet, mas não tive escolha!

Saí com o carro, nem me lembrando que segunda não transita carro com finais 1 e 2 em São Paulo, e advinha minha placa? FRT-0331! Tive que tomar a paralela da avenida principal, porque não tem guardinha multando.
A rua estava com intenso trânsito, devido a um acidente envolvendo um bêbado e um poste. Ele estava parando o trânsito todo, porque queria pedir perdão à mulher amada: um poste com um "smile" pintado de batom.
- Sai daí, porra! Tenho hora, vagabundo!

Meia hora depois...

Cheguei na empresa, meu chefe estava mais careca do que o normal, até porque ele tinha arrancado fora todo o aplique depois de 1 hora de atraso do seu representante: eu.
- Poxa, Lucianinhô! Onde cê tava, meô?
- Pô "Seu" Lutércio, problemas com o rodízio!
- Cadê a apresentação?
- Nããão!

Depois de meu grito, corri para o carro: o pen drive com toda a apresentação estava no bolso do outro paletó.
Pedi adiamento da reunião para a hora do almoço, mas quando cheguei em casa, Neide, a empregada, já tinha colocado o bendito paletó na máquina de lavar.
Liguei para o meu chefe, que por telefone mesmo me chutou o traseiro.

18h da tarde estava no sofá vendo a novela das seis, quando minha filha de 18 anos chegou:
- Pai, tenho algo difícil para te contar, vou te contar rápido e sair correndo: Estou grávida!
- Não acredito! Não pode ser!

Nisso, minha filha correu para seu quarto.

- Luciano, porque já está em casa?
- Mariana, porque fui demitido!
- Então quero o divórcio, o que me prendia aqui era a estabilidade, você não me faz mais mulher!

Essa notícia não era ruim, de fato, mas não era bom pensar que o próximo emprego teria que dar pelo menos 30% do salário para aquela megera.
Deitado no sofá, desesperado, pensei:
- O que mais podia ser pior para acabar meu dia?

Foi quando meu amado filho apareceu, feliz da vida, querendo me dizer algo importante:
- Pai, tenho algo a te dizer, que estou orgulhoso em te contar: Sou gay!

...

Luciano Martins de Souza, teve um infarto fulminante no dia citado acima, mesmo tendo seu coração em perfeito estado, não sofrer de nenhum mal cardíaco."

domingo, 2 de novembro de 2008

Um poeminha...


Para dizer que nunca divulguei nada que escrevi, vai um poeminha que fiz, há um tempinho atrás.

Legal
que estava novamente sem idéias do que colocar lá, e me veio a calhar este poema, mais pelo nome dele. Acho que um blog é válido porque você pode morrer um dia, mas a sua idéia vai sempre estar no ar. E é mais ou menos isso que quis dizer no poema abaixo. Espero que gostem:




Muitas Canções São Esquecidas

(Daniel Rolando)


Posso falar de amor

Posso falar de solidão

De perda ou de dor

Expressar numa canção


Posso sentir sua falta

Posso achar solução

Os efeitos sobre a causa

Expressar numa canção


Mas o que me deixa perdido

Triste, infeliz com a minha vida

É que às vezes por algum motivo

Muitas canções são esquecidas


Pega a viola e começa a tocar

O dia já vai começar

Vamos cantar para o mundo esquecer

Os problemas que vão acontecer


Canções vem e vão

Como a vida passa sem parar

Mas aquelas que tocam o coração

Sempre estarão pelo ar


Pode ser que um dia eu suma

E você não me ache aqui

Com certeza num papel encontrará

Uma letra minha feita pra ti


Mas o que me deixa perdido

Triste, infeliz com a minha vida

É que às vezes por algum motivo

Muitas canções são esquecidas