quinta-feira, 28 de julho de 2011

Life must go on

Depois de acontecimentos marcantes em minha vida, hoje resolvi escrever de novo, e não, ainda não é o Donatto que pediu para aparecer...

Gostaria apenas de desejar a todos paciência. Pois este mundo está exigindo muito este atributo e nem todos tem condições concretas de caminhar com suas próprias pernas, quando a paciência  faz o ar faltar.

Respirar fundo, pensar 34 vezes em uma praia ou uma cachoeira, fazer uma prece, e aí sim, dizer algo a alguém... resultados impressionantes: o cravo vai virar rosa...

O problema das mentes de hoje é a compilação extrema de dados. A capacidade de resposta espontânea é boa e ruim ao mesmo tempo. Precisamos voltar a pensar antes de responder a alguém e, principalmente, precisamos saber perdoar e pedir perdão.

Não há fardo pior no mundo que o arrependimento, e palavra dita, palavra gravada.

Boa semana a todos.
Bebi três latas de cerveja, portanto a ortografia e gramática fica a critério de vocês terem ou não paciência para ler se tiver algo errado.

E tenho dito!
Amarelo, o amigo já maduro

terça-feira, 26 de julho de 2011

"J"



Jonas, hoje é seu aniversário.

Sei que o momento não parece de comemoração, as peças que a vida nos prega as vezes parecem difíceis de acreditar e, infelizmente, difíceis de aceitar. Mas devemos aceitar, afinal "morrer faz parte da vida".

Mas devo te dizer que é momento sim de comemorar, pois tê-lo como amigo é sempre algo a se comemorar, aliás, termos amigos torna a vida mais fácil e isso é sempre digno de comemoração.

Nosso céu perdeu uma estrela, mas ainda continua iluminado, pois há uma constelação, uma legião de amigos que iluminam ainda nossa vida, e aquela estrela que se apagou, você sabe, como bom "quase físico" que foi, que mesmo sem brilho ela ainda possui uma força imensa, capaz de fazer nossos pensamentos sempre se direcionarem a ela quando olharmos, no cantinho do céu onde ela estava e não mais a encontrarmos.

Na vida tudo passa, mas o que fica deve ser valorizado. O amor da família, o amor da companheira ou do companheiro, e o amor dos amigos. Isso é que levamos daqui e isso é que nos dá força para acordar todos os dias e pensar: vou estudar para um dia ter uma churrasqueira e piscina para receber os amigos, nem que seja churrasqueira de roda de caminhão e a piscina uma caixa d'água.

Até porque nós nunca precisamos de luxo para dar risada juntos, para contar bobeira e discutir sobre a história da economia por trás dos X-Men, Scooby Doo e Dragon Ball numa praça à altas horas da madrugada, bebendo Druryu's, concluindo no final que tudo que acontece no mundo todo é culpa da Fabi... Êta Fabi!



Feliz aniversário, que não nos abatamos, pois o mundo ainda precisa da gente, e tem muita gente que depende ou vai depender de nosso abraço, carinho e conforto.

Que sua estela marrom sempre brilhe,

Te amo, irmão
Amarelo

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Último vôo do moguerço (aqui na Terra)


Oi gente.
Sei que alguém deveria estar esperando por uma postagem prometida do Donatto e já estava pronta, iria postar amanhã. Mas como a vida nos prega surpresas vez ou outra, mudança de planos. Vou fazer uma homenagem.

Meu grande amigo Bruno Dias, ou BD, se foi.
Sim, para quem o conhecia sabia que ele nunca foi de grandes amigos, mas quem era amigo dele, era REALMENTE amigo dele. Tive o privilégio de conhecê-lo aqui e, pra quem acredita, o verei quando eu partir também.

A história começou quando eu já era muito amigo do irmão dele e ele, naquele tempo, era um nerd de óculos de grau imenso e não saía do quarto. Foi quando comecei a chamá-lo pra sair, jogar bola, videogame e do nada, outro Bruno saiu "do guarda-roupa".

Foram 5 anos de amizade, fizemos muitas coisas juntos e como um bom perfume, uma boa bebida ou uma boa amizade, foi excelente enquanto durou...

Lembranças da nossa viagem à Ubatuba, com o Léo, sem dinheiro, sem rumo, com o Jabuti (Uno véio que o Leo tinha) estragado, mas nos divertimos como nunca!
E depois fomos sem rumo pra São Luiz do Paraitinga no carnaval e inventamos a Dança do Moguerço numa das ladeiras, com direito a riminha: "Voa voa voa, e pula que nem canguru... nós somos os moguerços e nunca vamos tomar no..."

Depois fomos pra São Lourenço no festival da Cachaça, no festival da Truta ouvindo Paulo Meyer and The Burning Bush, e várias outras coisas que fizemos juntos e as lembranças me deixam emocionados em pensar que o que é bono dura pouco, enfim, durou mesmo.

Obrigado por me deixar fazer parte de sua breve vida e que, um dia enfim nos encontremos e eu ouça sua risada sarcástica ou enfim você me ensine a tocar "Every Time I Look At You" do Kiss.

Te amo, meu amigo, vá e voe pela última vez aqui na Terra, mas voe alto, direto de onde você veio, nobre moguerço.

Pocó!