quarta-feira, 30 de maio de 2012

A melhor solução sempre é a mais simples


Engraçado como esta frase, uma citação bem antiga que foi revivida no seriado “Everwood” (que enfim, eu nem gostava deste seriado e ele nem durou muito), e que toma conta de nós desde que nascemos até quando partimos. É incrível como o ser humano gosta de sofrer. É incrível perceber isso sempre, principalmente depois de um revés. A gente sempre tende a apostar nossas fichas no caminho mais dificultoso, porque no momento ele parece ser o mais fácil e a gente assume “depois corrigir”. Esse “depois corrigir” que é o problema.
Por que nos estressamos com coisas banais?
Por que forçamos a convivência com aquelas pessoas que te trazem pra baixo, que te fazem mal, que fofocam da vida alheia?
Por que queremos saber tudo, mesmo que as pessoas te digam que algumas verdades não precisam ser ditas para não nos magoarmos?
Mas é aquela sina do ciumento, que fica a vida toda procurando algo que vai chateá-lo. E quem procura, acha!
Estou cheio de ditados consagrados hoje! Kkk
O fato é que eu estou desviando o foco... vamos ao foco da postagem...
Tenho uma vizinha, mãe de um amigo meu, que quando éramos crianças ela acobertava nossas traquinagens na rua. E sempre tinha um vizinho chato que não deixava jogar bola, que xingava a gente de ficar andando de bicicleta na calçada o que ficava riscando a calçada com tijolo pra pular amarelinha, ou até mesmo jogando queimada.
E essa minha vizinha, a que nos acobertava, falava que não adiantava a gente ficar nervoso e proclamar bobagens a esses vizinhos “chatos”, e aí ela criou um lema: “Vira as costas, espera ir embora e volte a brincar”.
Era uma tática simples mas foi, e até hoje é, 100% eficaz.
Vinha um vizinho chato encher o saco, todas as crianças (e eram muitas, mais de 10) viravam em sincronia as costas para o “chato”, esperava ele terminar de falar e sair, e enfim voltava a brincar. O fato de deixar uma pessoa falando sozinho para um punhado de costas deixava os “chatos e chatas” mais estupefatos ainda, porém nos eximia de nós ficarmos estressados e com aquela adrenalina enfartante de um pós-briga (é muito ruim, e eu como sempre estressadinho que fui, minha vida mudou depois desta tática gloriosa).
Falando em glória, sim, o nome dessa vizinha é Glória, a famosa Glorinha.
Tenho saudades daqueles tempos de infância. Tenho saudades do lema “Vira as costas, espera ir embora e volte a brincar”. Às vezes precisamos fazer isso, virar as costas para a chateação, deixá-la passar, ir embora e assim voltar a raciocinar com a mente livre. Uma técnica simples e que eu conheço há pelo menos 20 anos...
O problema foi quando usamos esta tática com a Glorinha... mas paciência, viramos as costas, esperamos ir embora e voltamos a brincar...

Abraços!

Um comentário:

Pudim disse...

A resposta trivial para tudo isso é só uma: o ego. Ele que nos impele a agir assim.

É aquela velha história: prefiro ser feliz a morrer de razão.